
Sobrecarga de trabalho em cuidadores de idosos fragilizados que vivem no domicílio
2012; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 25; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s0103-21002012000500019
ISSN1982-0194
AutoresRenata Stackfleth, Marina Aleixo Diniz, Jack Roberto Silva Fhon, Thaís Ramos Pereira Vendrúscolo, Suzele Cristina Coelho Fabrício-Whebe, Sueli Marques, Rosalina Aparecida Partezani Rodrigues,
Tópico(s)Health, Nursing, Elderly Care
ResumoOBJETIVOS: Avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos fragilizados que residem no domicílio; caracterizar os idosos que são considerados frágeis e seus cuidadores; avaliar o grau de dependência dos idosos de acordo com o nível de fragilidade e correlacioná-lo com a sobrecarga de trabalho dos seus cuidadores. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 60 cuidadores e de idosos frágeis, que viviam no domicílio. A coleta de dados realizada no domicílio com idosos frágeis e seus cuidadores. Utilizaram-se os instrumentos de perfil sociodemográfico do idoso e do cuidador, a Escala de Fragilidade de Edmonton, a Medida da Independência Funcional para os idosos e a Escala Zarit Burden Interview, para os cuidadores. Para a análise foram empregados a estatística descritiva e o teste de Pearson. RESULTADOS: A maioria dos cuidadores era do sexo feminino (75%), casados (58,3%) e, 45% eram filhos. Quanto à sobrecarga, 31,7% responderam que raramente se sentiam sobrecarregados. Mas, houve correlação entre a fragilidade e a sobrecarga, ou seja, quanto maior o nível de fragilidade, maior a sobrecarga do cuidador. CONCLUSÃO: Evidenciou-se a maioria dos cuidadores do sexo feminino e quanto maior o grau de dependência funcional, maior o grau de fragilidade o que eleva o nível de sobrecarga do cuidador.
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