Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Caracterização sensorial de amêndoas de castanha-de-caju fritas e salgadas

1999; Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos; Volume: 19; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0101-20611999000100022

ISSN

1678-457X

Autores

Janice Ribeiro Lima, María Aparecida A.P. da Silva, Lireny Aparecida Guaraldo Gonçalves,

Tópico(s)

Sensory Analysis and Statistical Methods

Resumo

Amêndoas de castanha-de-caju fritas e salgadas foram acondicionadas em três embalagens flexíveis (PP/PE=polipropileno/polietileno; PETmet/PE= polietileno tereftalato metalizado/polietileno; PET/Al/PEBD= polietileno tereftalato/alumínio/polietileno de baixa densidade) com diferentes propriedades de barreira ao vapor de água e ao oxigênio. As amêndoas foram armazenadas durante 1 ano, a 30° C e 80% de umidade relativa. No final do período de 1 ano de armazenamento, realizou-se análise sensorial descritiva quantitativa (ADQ). Os termos descritivos levantados para caracterização sensorial das amêndoas foram, para aparência: cor torrada, uniformidade de cor e rugosidade; para aroma: castanha torrada, doce, ranço e velho; para sabor: castanha torrada, doce, ranço, velho, sal e amargo; para textura: crocância. Observou-se que os fatores mais diretamente responsáveis pela perda de qualidade sensorial das amêndoas de castanha-de-caju foram desenvolvimento de aroma e sabor de velho e de ranço, perda de sabor e aroma de castanha torrada e perda de crocância. Após o período de armazenamento, estes fatores foram observados com maior intensidade nas amêndoas embaladas em PP/PE.

Referência(s)