
Capacidade de parasitismo de Trichogramma pratissolii Querino & Zucchi (Hymenoptera: Trichogrammatidae) em hospedeiros alternativos, sob diferentes temperaturas
2007; Springer Nature; Volume: 36; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1519-566x2007000100010
ISSN1678-8052
AutoresHugo Bolsoni Zago, Dirceu Pratissoli, Reginaldo Barros, Manoel G. C. Gondim, Hugo José Gonçalves dos Santos,
Tópico(s)Insect Resistance and Genetics
ResumoO sucesso no uso de Trichogramma como agente de controle biológico depende de sua produção em laboratório que é etapa fundamental, entre outras, em qualquer programa de controle biológico. Este trabalho investigou a capacidade de parasitismo de Trichogramma pratissolii Querino & Zuchi, uma nova espécie encontrada, parasitando ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) e Corcyra cephalonica (Stainton) (Lepidoptera: Pyralidae) submetidos a 15, 18, 21, 24, 27, 30 e 33ºC. Ovos desses hospedeiros foram oferecidos para fêmeas recém-emergidas por 24h. Esse procedimento foi repetido para cada fêmea e temperatura até a morte das fêmeas do parasitóide, para estimar o parasitismo diário, acumulado e a longevidade das fêmeas. Em ambos hospedeiros, o parasitismo diário decresceu em função da idade da fêmea. Em todas as temperaturas estudadas e ambos hospedeiros, o maior parasitismo ocorreu durante as primeiras 24h e, atingiu 80% do total no quarto e terceiro dias quando parasitou A. kuehniella e C. cephalonica, respectivamente. Para ambos os hospedeiros os maiores índices de parasitismo foram observados entre 21ºC e 27ºC. A longevidade média de fêmeas de T. pratissolii sem alimento e provenientes de ovos de A. kuehniella e C. cephalonica sobreviveram de 1,0 a 8,9 dias, quando criadas a 15ºC e 33ºC, respectivamente. Os resultados encontrados indicam que ovos de A. kuehniella e C. cephalonica e temperaturas de 21ºC a 27ºC foram apropriados para criação de T. pratissolii.
Referência(s)