Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Flebotomíneos coletados em matas remanescentes e abrigos de animais silvestres de zoológico no perímetro urbano de Maringá, sul do Brasil. Estudo preliminar

1998; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 31; Issue: 6 Linguagem: Português

10.1590/s0037-86821998000600002

ISSN

1678-9849

Autores

Ueslei Teodoro, João Balduíno Kühl, Maria Luiza Macedo Rodrigues, Élcio Silvestre dos Santos, Demilson Rodrigues dos Santos, Lídia Maria da Fonseca Maróstica,

Tópico(s)

Research on Leishmaniasis Studies

Resumo

Um caso de leishmaniose tegumentar com provável infecção em uma das áreas de matas remanescentes no perímetro urbano de Maringá, Paraná, Brasil, o desconhecimento da fauna e do comportamento de flebotomíneos nestas matas despertaram o interesse desta investigação. Os flebotomíneos foram coletados com armadilhas de Falcão instaladas em matas remanescentes do Parque do Ingá, Bosque Dois e Horto Florestal, de junho a setembro de 1995, no período noturno. Nestas áreas coletaram-se 3.532 flebotomíneos, prevalecendo Lutzomyia (Nyssomyia) whitmani (Antunes & Coutinho, 1939) com 3.395 (96,1%) exemplares. No Parque do Ingá, onde as coletas também foram feitas em abrigos de animais silvestres, mantidos em zoológico, foram coletados 2.907 flebotomíneos, dos quais 1.723 nestes abrigos. Os resultados mostram melhor adaptação de Lutzomyia whitmani nas matas remanescentes no perímetro urbano de Maringá e sua freqüência nos abrigos dos animais silvestres mantidos em cativeiro.

Referência(s)