
Ácidos graxos poli-insaturados n-3 e n-6: metabolismo em mamíferos e resposta imune
2010; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS; Volume: 23; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s1415-52732010000600013
ISSN1678-9865
AutoresJoão Angelo Lima Perini, Flávia Braidotti Stevanato, Sheisa Cyléia Sargi, Jeane Eliete Laguila Visentainer, Márcia Machado de Oliveira Dalálio, Makoto Matshushita, Nilson Evelázio de Souza, Jesuí Vergílio Visentainer,
Tópico(s)Advanced Glycation End Products research
ResumoA experimentação animal apresenta uma grande importância para o desenvolvimento da ciência. O uso de camundongos em experimentos ocorre devido à semelhança destes animais com os seres humanos, fácil criação e manutenção e resposta experimental bastante rápida. Esses animais possuem as mesmas enzimas dessaturases e elongases que os humanos, por isso são usados em pesquisas envolvendo incorporação e síntese de ácidos graxos em tecidos. Os ácidos graxos da família ômega-3 e ômega-6 são de suma importância na dieta humana, pois estes não são sintetizados pela síntese de novo e são precursores dos ácidos graxos poli-insaturados de cadeia muito longa, como os ácidos eicosapentaenóico, docosahexaenóico e araquidônico. Estes desempenham funções importantes no organismo, como a síntese de eicosanóides que estão envolvidos diretamente no sistema imune e nas respostas inflamatórias. A razão entre o consumo de ácidos graxos n-6 e n-3 na dieta é um importante fator para determinar a ingestão adequada de ácidos graxos bem como prevenir o aparecimento de doenças. Este artigo tem como objetivo avaliar a incorporação de ácidos graxos em tecidos de animais e discutir a importância dos ácidos da família n-3 e seus metabólitos no sistema imunológico.
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