Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Paracoccidioidomicose no Hospital Universitário de Brasília

2008; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 41; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0037-86822008000200007

ISSN

1678-9849

Autores

Maria Vitoria Silva Campos, Gerson Oliveira Penna, Cleudson Castro, Mário A. P. Moraes, Marcelo Simão Ferreira, João Barberino Santos,

Tópico(s)

Infectious Diseases and Mycology

Resumo

Foram estudados 76 pacientes com paracoccidioidomicose, assistidos no Hospital Universitário de Brasília, entre 1984 e 2005. O gênero masculino representou 82,9% e a média de idade foi 42 anos. Atividades agropecuárias caracterizaram 54,9% dos pacientes. Entre pacientes com a forma crônica, 87% eram tabagistas e 55,3% etilistas. Em 71 pacientes sem co-infecção por HIV/aids: a) houve recidiva da paracoccidioidomicose em 21 (29,6%); b) a forma crônica ou mista acometeu 77,5% dos pacientes, com predominância de comprometimento orofaríngeo (70,9%) e pulmonar (67,3%), além de lesões linfonodais (29,8%), laríngeas (27,3%) e cutâneas (16,4%); c) na forma aguda/subaguda, predominou o comprometimento linfonodal (81,3%), seguido por lesões cutâneas (43,8%), resultando doença grave em 62,5% e moderada em 37,5%. Cinco pacientes tinham co-infecção por HIV/aids, dos quais três tiveram a infecção fúngica disseminada associada a acentuada imunodepressão.

Referência(s)