
ENTRE, LOUCURA: entre também, juízo
2014; Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (USP); Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português
10.11606/issn.2238-3999.v4i1p50-61
ISSN2238-3999
Autores Tópico(s)Linguistics and Language Studies
ResumoO tema da loucura, abordado no teatro, funciona como metalinguagem, uma vez que o teatro faz parte do domínio de Dioniso, o deus louco, delirante. À luz dos helenistas Jean-Pierre Vernant, Karl Kerényi e Jaa Torrano, e das teorias de Michel Foucault, C.G. Jung e Nise da Silveira analisamos as personagens “loucas” nas peças Pano de boca, 1976, e Um ponto de luz, 1977, ambas escritas e dirigidas por Fauzi Arap, com visual de Flávio Império. Por meio das congruências entre essas figuras supraconscientes, buscamos compreender a questão colocada por Arap, o limiar entre a loucura e a razão, o consciente e o inconsciente.
Referência(s)