
Ultra-sonografia abdominal na degeneração hepatolenticular: estudo de 33 casos
1987; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 45; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0004-282x1987000200005
ISSN1678-4227
AutoresEduardo Luiz Rachid Cançado, Manoel de Souza Rocha, Egberto Reis Barbosa, Milberto Scaff, Giovanni Guido Cerri, Álvaro Magalhães, Horácio M. Canelas,
Tópico(s)Pediatric Hepatobiliary Diseases and Treatments
ResumoO estudo ultra-sonográfico de 33 pacientes com degeneração hepatolenticular revelou as seguintes alterações princpais: desordens da ecotextura hepática (29 casos), alterações das dimensões esplénicas (21), contração do fígado (10), colelitíase (8), hepatomegalia e ascite (1). As desordens da ecotextura hepática se apresentaram sob diversas formas, desde leves até graves alterações da ecogênese hepática, associadas com distorções anatômicas do fígado, tais como modificações do perfil e redução das dimensões. A contração hepática sempre se acompanhou de esplenomegalia. A raridade da hepatomegalia pode ser explicada pelo fato de que a ultra-sonografia foi realizada após o início do tratamento com penicilamina, ou por outros fatores ainda desconhecidos, como a possibilidade de que o cobre possua uma ação fibrogênica maior do que a de outros agentes hepatotóxicos. A colelitíase foi muito freqüente no sexo teminino (6 de 13 pacientes) e sua incidência tendeu a crescer com a idade. Quanto aos doentes do sexo masculino, não se notou aumento da incidência em relação à freqüência na população geral. Os dois únicos pacientes do sexo masculino eram jovens, fato raramente observado nos homens normais.
Referência(s)