
Fibrinogênio como fator de risco independente de doença vascular cerebral
1997; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 55; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0004-282x1997000500009
ISSN1678-4227
AutoresMárcia Maiumi Fukujima, Tânia Leme da Rocha Martinez, Leonor do Espírito Santo de Almeida Pinto, Caio R.C. Auriemo, Luiz Augusto Franco de Andrade,
Tópico(s)Cardiovascular Health and Disease Prevention
ResumoNo protocolo de avaliação clínico-laboratorial de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) aterotrombótico dosamos e analisamos níveis de fibrinogênio plasmático (técnica de Clauss automatizada), para determinar seu possível papel como fator de risco trombogênico em 29 pacientes (20 homens e 9 mulheres) com idades entre 25 a 79 anos (mediana=55); todos tinham tido AVC aterotrombótico. Eles foram classificados em 2 grupos segundo alterações de fluxo nas carótidas: g1 - sem alteração de fluxo (n=19) e g2- com alteração de fluxo (n=10). Resultados- A média das dosagens de fibrinogênio no gl foi de 269 e no g2 de 353 mg/dl. Quarenta e sete por cento dos pacientes do gl e 80% do g2, apresentaram medidas >300 mg/dl. As diferenças obtidas entre os grupos neste estudo foram significantes. Conclusão- Considerando o nível de risco epidemiológico de 300 mg/dl, nossos resultados sugerem que o fibrinogênio é um fator de risco independente para AVC aterotrombótico, especialmente naqueles com alteração de fluxo carotídeo.
Referência(s)