
Persistência de trifloxysulfuron-sodium e pyrithiobac-sodium em diferentes tipos de solo
2011; Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas; Volume: 29; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0100-83582011000300022
ISSN1806-9681
AutoresNaiara Guerra, Rubem Silvério de Oliveira, Jamil Constantin, Antônio Mendes de Oliveira Neto, Giulia da Costa Rodrigues dos Santos, Talita Mayara Campos Jumes,
Tópico(s)Pesticide Residue Analysis and Safety
ResumoNo Brasil, a maior parte dos cultivos de algodão encontra-se em regiões de cerrado dos Estados do Mato Grosso e Bahia, em áreas que naturalmente são constituídas de solos ácidos. Objetivou-se neste trabalho estudar a influência da acidez do solo sobre a persistência dos herbicidas trifloxysulfuron-sodium e pyrithiobac-sodium, utilizando um bioindicador como técnica de detecção. Foram conduzidos simultaneamente quatro experimentos: dois com o herbicida trifloxysulfuron-sodium (7,5 e 15 g ha-1) e dois com o pyrithiobac-sodium (70 e 140 g ha-1). Em todos os tratamentos foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial (3x8+3). Os fatores estudados foram três tipos de solo (com níveis de pH 4,2, 4,9 e 5,5) e oito épocas de semeadura da espécie bioindicadora (0, 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 210 DAA), além de três testemunhas sem aplicação do herbicida. A persistência do trifloxysulfuron-sodium na dose de 7,5 g ha-1 não foi influenciada pelos valores de pH. No entanto, na dose de 15 g ha-1 a maior persistência da atividade biológica foi verificada no solo com maior pH. Quando o pyrithiobac-sodium foi aplicado no solo com menor pH, nas doses de 70 e 140 g ha-1, o tempo necessário foi maior para que ocorresse redução da persistência. Contudo, aos 210 DAA não foram observadas diferenças na persistência do pyrithiobac-sodium (70 g ha-1) entre diversos valores de pH. Todavia, na dose de 140 g ha-1 do pyrithiobac-sodium, o solo com maior pH apresentou a maior persistência desse herbicida.
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