
Mortalidade perinatal por sífilis congênita: indicador da qualidade da atenção à mulher e à criança
2005; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 21; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2005000400027
ISSN1678-4464
AutoresValéria Saraceni, Maria Helena Guimarães, Mariza Miranda Theme Filha, María do Carmo Leal,
Tópico(s)Global Maternal and Child Health
ResumoA sífilis permanece como causa importante de mortalidade perinatal no Município do Rio de Janeiro, Brasil, onde o presente estudo foi realizado utilizando os dados do Sistema de Informação de Mortalidade e das Fichas de Notificação e Investigação de Óbitos Fetais e Neonatais, obrigatórias para as maternidades municipais. Entre 1996 e 1998, a sífilis congênita foi responsável por 13,1% dos óbitos fetais e 6,5% dos neonatais nas maternidades municipais. Entre 1999 e 2002, os percentuais foram de 16,2% e 7,9%, respectivamente. Para o Município do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002, os percentuais foram 5,4% e 2,2%, para óbitos fetais e neonatais. A taxa de mortalidade perinatal por sífilis congênita permanece estável no Município do Rio de Janeiro apesar dos esforços iniciados com as campanhas para eliminação do agravo em 1999 e 2000. Propomos a utilização da taxa de mortalidade perinatal por sífilis congênita como indicador de impacto das ações de controle e eliminação da sífilis congênita e sugerimos a utilização das fichas de notificação e investigação de óbitos fetais e neonatais para a vigilância de outros agravos evitáveis.
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