
O uso da ultra-sonografia no diagnóstico e evolução da apendicite aguda
2003; Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Volume: 36; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0100-39842003000200004
ISSN1678-7099
AutoresArquimedes Artur Zorzetto, Cícero Úrban, Christian Bark Liu, Olívia Russo Cruz, Maria Luiza Malfi Vitola, Yumi Awamura, Alessandra Bettega Nascimento,
Tópico(s)Intestinal Malrotation and Obstruction Disorders
ResumoOBJETIVO: Aproximadamente 35% das apendicites agudas têm diagnóstico clínico pré-operatório duvidoso ou incorreto, particularmente grávidas e crianças. A ultra-sonografia, em virtude do seu baixo custo e facilidade de acesso, tem-se mostrado um método diagnóstico importante. Este estudo propôs-se a demonstrar os principais achados de imagem das diversas fases da apendicite, com o objetivo de auxiliar o ultra-sonografista no diagnóstico precoce desta afecção. MATERIAIS E MÉTODOS: São relatados 14 casos de ultra-sonografias abdominais realizadas no período de janeiro a julho de 2001, em pacientes que se apresentavam com quadro de abdome agudo. O exame foi realizado com transdutores de 3,5 MHz e 7,5 MHz. RESULTADOS: O estudo ultra-sonográfico antes da perfuração demonstra apêndice não compressível, com espessamento e perda focal da definição das paredes. Após a perfuração, o apêndice pode não ser visualizado ao exame de ultra-sonografia, sendo evidenciadas alterações secundárias como efeito de massa, formação de plastrão, liquefação e formação de abscesso, além de ar dentro da coleção. CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce da apendicite é essencial para minimizar a morbidade, que se mantém elevada se ocorrer perfuração. Apresentações atípicas resultam em confusão diagnóstica e retarde no tratamento. As principais dificuldades e erros são apendicite retrocecal, apendicite focal ou perfurada.
Referência(s)