
Enterografia por tomografia computadorizada: uma avaliação de diferentes contrastes orais neutros
2012; Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Volume: 45; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0100-39842012000300004
ISSN1678-7099
AutoresGiuseppe D’Ippolito, Fernanda Angeli Braga, Marcelo Cardoso Resende, Elisa Almeida Sathler Bretas, Thiago Franchi Nunes, George de Queiroz Rosas, Dario Ariel Tiferes,
Tópico(s)Liver Disease Diagnosis and Treatment
ResumoOBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho de contrastes orais neutros, comparando a capacidade de distensão intestinal, a distinção da parede intestinal, a aceitação e os efeitos colaterais. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado e duplo-cego em 30 pacientes submetidos a tomografia computadorizada de abdome e pelve com administração de contraste oral neutro, divididos em três grupos: leite, água e polietilenoglicol. Os exames foram analisados quanto ao grau de distensão intestinal e distinção da parede intestinal por dois examinadores em consenso. Os pacientes responderam a um questionário referente ao sabor da solução ingerida e efeitos colaterais. Foram utilizados os testes Kruskal-Wallis e qui-quadrado para as análises estatísticas. RESULTADOS: Distensão intestinal adequada (calibre da alça maior que 2 cm) foi observada em 14 segmentos dos 40 estudados (35%) no grupo leite, em 10 segmentos (25%) no grupo água e em 23 segmentos (57%) no grupo polietilenoglicol (p = 0,01). O preparo com polietilenoglicol resultou na melhor distensão intestinal, porém apresentou o pior sabor e maior incidência de diarreia, referidos pelos pacientes. CONCLUSÃO: O preparo oral com polietilenoglicol promove maior grau de distensão intestinal do que quando se utiliza água ou leite, mas tem pior aceitação, relacionada ao seu sabor e frequência de diarreia.
Referência(s)