Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Avaliação do ângulo intermetatarsal após a artrodese da primeira articulação metatarsofalangeana para tratamento do hálux valgo

2012; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 47; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0102-36162012000300015

ISSN

1982-4378

Autores

Marco Túlio Costa, Douglas Lobato Lopes Neto, Fábio Henrique Kojima, Ricardo Cardenuto Ferreira,

Tópico(s)

Lower Extremity Biomechanics and Pathologies

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a correção do ângulo intermetatarsal após a artrodese da articulação metatarsofalangeana do hálux. Acreditamos que a deformidade em varo do primeiro metatarso pode ser corrigida após a artrodese da primeira articulação metatarsofalangeana, sem a necessidade da osteotomia proximal. MÉTODO: Foram analisados, retrospectivamente, 43 pés de pacientes submetidos à artrodese da primeira articulação metatarsofalangeana no período de maio de 1997 a outubro de 2009 utilizando radiografias. O tempo médio de seguimento foi de 58 meses. A mensuração dos ângulos metatarsofalangeano, intermetatarsal e a luxação dos sesamoides foram realizadas nas radiografias no pré-operatório, pós-operatório imediato e pós-operatório tardio. RESULTADOS: O ângulo médio metatarsofalangeano foi de 37,6 graus no pré-operatório, 12,8 graus no pós-operatório imediato e 16,4 graus no pósoperatório tardio. O ângulo médio intermetatarsal foi de 16 graus no pré-operatório, 10 graus no pós-operatório imediato e 10,2 graus no pós-operatório tardio. Quanto à luxação dos sesamoides, nas radiografias pré-operatórias a maioria dos pés foram classificados como G3, no pós-operatório imediato foi classificada como G2 e no pós-operatório tardio como G1. CONCLUSÃO: O ângulo intermetatarsal e a luxação dos sesamoides melhoram com a artrodese da primeira articulação metatarsofalangeana sem a necessidade de uma osteotomia na base do primeiro metatarso.

Referência(s)