Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estudo por ressonância magnética da região da pineal: pineal normal e cistos simples

1998; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 56; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0004-282x1998000200012

ISSN

1678-4227

Autores

José Guilherme Mendes Pereira Caldas, Dominique Doyon, Marco Túlio de Mello, Robert Carlier,

Tópico(s)

CNS Lymphoma Diagnosis and Treatment

Resumo

Realiza-se um estudo por ressonância magnética da pineal normal e dos cistos simples da pineal e estabelece-se um protocolo para estudo da região pineal analisando-se 762 exames. A utilização da técnica com cortes finos (3 milímetros no máximo) identifica a pineal normal na maioria das vezes (84,4%) e demonstra que a pineal normal, sem cistos, apresenta sinal isointenso em Tl e T2 com realce após a injeção de gadolínio, medindo em média 6,1 milímetros no seu maior diâmetro. Os cistos simples da pineal aparecem com frequência de 2,6% em relação a toda a série (762 casos) elevando-se essa frequência para 6,1% se forem consideradas somente as pineais visiblizadas (329 casos). Os cistos simples não se correlacionam nem com a idade nem com o sexo e os cistos sintomáticos são raros. Os critérios para diagnóstico diferencial dos cistos simples versus tumores da região da pineal são: dimensões menores ou iguais a 20 milímetros; espessura da parede abaixo de 2 milímetros; ausência de efeito expansivo; sinal igual ao líquido cefalorraquidiano e ausência de crescimento dos cistos.

Referência(s)