Artigo Acesso aberto Produção Nacional

QUALIDADE NUTRICIONAL DE RAÇÕES SECAS PARA CÃES ADULTOS COMERCIALIZADAS EM LAJEADO-RS.

2010; UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português

10.3895/s1981-36862010000200004

ISSN

1981-3686

Autores

Cleimar Vedoy Da Silva, F. de S. Barros, Cláucia Fernanda Volken de Souza,

Tópico(s)

Meat and Animal Product Quality

Resumo

A produção e a qualidade das rações caninas brasileiras aumentaram significativamente nos últimos anos. No Brasil o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é responsável pela regulamentação das rações para cães, fixando padrões de qualidade a fim de diminuir a variação entre os diferentes fabricantes de rações comerciais. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade nutricional de rações secas para cães adultos dos tipos combate, premium e super premium comercializadas em Lajeado – RS, comparando com os valores indicados nos rótulos das mesmas e limites estabelecidos pela legislação brasileira. Para isso, foram coletadas amostras de rações secas para cães adultos, comercializadas em pet shops da cidade, que foram submetidas às análises físico-químicas de umidade, cinzas, lipídios e proteína. A composição nutricional de 100% das rações secas para cães adultos dos tipos combate, premium e super premium estavam em conformidade com os valores indicados nos rótulos das mesmas. Os teores de proteína e lipídios diferiram acentuadamente entre os três tipos de rações avaliados, principalmente entre os segmentos combate e super premium. Tais diferenças são conseqüência da qualidade dos ingredientes empregados em cada uma delas. Apenas uma amostra estava em desacordo com o limite mínimo de lipídios estabelecido pela legislação brasileira. Os resultados obtidos indicam a qualidade dessas rações, que é de extrema importância para os cães que as consomem, uma vez que estas podem ser consideradas alimentos completos para os animais e, por isso, serem utilizadas como fonte única de alimentação para os cães.

Referência(s)