Artigo Acesso aberto Produção Nacional

ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE IGUATU – CEARÁ

2014; Volume: 13; Issue: 1 Linguagem: Português

10.14295/cad.cult.cienc.v13i1.815

ISSN

1980-5861

Autores

Rayan Ibiapina Campos, Raimundo Tavares de Luna Neto, Samara Ferreira Pequeno Leite, Nívia Bitú Saraiva, Fernanda Viviane Ferreira Lima, Natália Bastos Ferreira, Marianna Leite Barroso,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis, também denominado de Bacilo de Koch (BK). A transmissão ocorre por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente contaminado ao tossir, espirrar ou falar. Objetivou-se conhecer o perfil epidemiológico da tuberculose no município de Iguatu – Ceará. O presente estudo caracterizou-se como sendo do tipo documental descritivo exploratório de abordagem quantitativa de corte transversal e analisou 73 pacientes que foram notificados com tuberculose entre o primeiro dia de janeiro de 2011 até o último dia do mês de abril de 2014. A análise estatística foi realizada com auxílio do aplicativo Microsoft Excel versão 2010. Foram analisados os principais pontos que caracterizaram a tuberculose no município de Iguatu no período selecionado, onde de acordo com os resultados foi constatado que 86,3% dos pacientes apresentavam a forma pulmonar da doença, 61,64% eram do sexo masculino, 63% estão na faixa etária entre 20 a 49 anos, 72,56% tinham somente até o ensino fundamental completo, 71,23% são residentes da zona urbana do município, 86,3% deram entrada como sendo casos novos da doença, 83,56% não tinham co-infecção com o HIV e 71,23% não estavam ligados ao alcoolismo. A partir das analises feitas sobre as várias características dos pacientes com tuberculose, se pôde perceber que existem alguns fatores que podem acabar predeterminando pessoas a adquirir a doença. Na maior parte delas, são condições que estiveram com essas pessoas durante toda a sua vida e muitas vezes não há intervenções ou políticas de saúde e sociais completas ao ponto de poder diminuir a exposição dessas pessoas às doenças oportunistas.

Referência(s)
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