
Pesquisa de tecido prostático em pacientes 46,XX portadoras da forma clássica de hiperplasia congênita das suprarrenais
2009; Editora da Universidade de São Paulo; Volume: 53; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0004-27302009000600004
ISSN1677-9487
AutoresMariana da Costa Rose Paulino, Leandra Steinmetz, Hamilton Cabral de Menezes Filho, Hílton Kuperman, Thaís Della Manna, José Gilberto H. Vieira, Roberto Blasbalg, Ronaldo Hueb Baroni, Nuvarte Setian, Durval Damiani,
Tópico(s)Urological Disorders and Treatments
ResumoOBJETIVOS: Verificar a ocorrência de tecido prostático em pacientes portadoras da forma clássica de hiperplasia congênita das suprarrenais, com cariótipo 46,XX e analisar a sensibilidade e a especificidade do antígeno prostático específico (PSA) das pacientes com hiperplasia congênita das suprarrenais em relação à detecção de tecido prostático na ressonância magnética (RNM) de região pélvica. MÉTODOS: Foram estudadas 52 crianças e adolescentes, sendo 32 meninas portadoras da forma clássica de hiperplasia congênita das suprarrenais, 10 meninas e 10 meninos sem hiperplasia congênita das suprarrenais. A RNM da região pélvica e a coleta de PSA, diidrotestosterona e testosterona foram realizadas em todos os pacientes. Para analisar a capacidade de discriminação do antígeno prostático-específico, foi utilizada a curva ROC (receiver operating characteristic curve). RESULTADOS: Cinco das 32 pacientes portadoras de hiperplasia congênita das suprarrenais apresentaram tecido prostático na RNM de região pélvica. Para concentração de antígeno prostático-específico de 0,1 ng/mL, obteve-se sensibilidade de 100% e especificidade de 88,9% para a detecção de tecido prostático. CONCLUSÕES: A ocorrência de tecido prostático nas pacientes portadoras de hiperplasia congênita das suprarrenais estudadas foi de 15,6%. O antígeno prostático-específico mostrou ser valioso marcador de tecido prostático nestas pacientes.
Referência(s)