
Tratamento conservador do platrão apendicular
2003; Brazilian College of Surgeons; Volume: 30; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0100-69912003000600007
ISSN1809-4546
AutoresAndré Luiz Vianna, Paulo Mendelssonh Otero, Carlos Augusto Teixeira da Cruz, Stenio Meirelles de Carvalho, Paulo Gonçalves de Oliveira, Sinthia Maria Benigno Puttini,
Tópico(s)Intraperitoneal and Appendiceal Malignancies
ResumoOBJETIVO: O plastrão apendicular representa 6% dos casos de apendicite aguda e seu tratamento é controverso. O objetivo do presente estudo foi avaliar os resultados obtidos com o tratamento conservador do plastrão apendicular, instituído a partir de fevereiro de 1992. MÉTODO: Foram avaliados 36 pacientes com diagnóstico clínico, laboratorial e ultrassonográfico de plastrão apendicular atendidos no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Universitário da Universidade de Brasília no período de 1992 a 2001. Os pacientes eram submetidos a tratamento com antibióticos e observação clínica da remissão dos sintomas. RESULTADOS: O tratamento conservador foi efetivo em 33 pacientes (92%), com remissão dos sintomas e do tumor palpável, bem como da leucocitose. Após período médio de 11,5 semanas, os pacientes foram submetidos à apendicectomia eletiva e quatro pacientes apresentaram infecção superficial de sítio cirúrgico. A análise histopatológica revelou persistência do quadro agudo em sete pacientes (21%). CONCLUSÃO: O tratamento conservador do plastrão apendicular, seguido de apendicectomia eletiva mostrou-se efetivo na maioria dos pacientes, evitando as complicações graves da abordagem cirúrgica precoce.
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