
Níveis de manejo na cultura do milho em dois ambientes contrastantes: análise técnico-econômica
2003; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 33; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782003000600005
ISSN1678-4596
AutoresLuís Sangoi, Gilber Argenta, Paulo Régis Ferreira da Silva, Tarcísio Minetto, Valdir Bisotto,
Tópico(s)Genetics and Plant Breeding
ResumoAs práticas culturais recomendadas para cada nível de manejo na cultura do milho visam associar máxima eficiência técnica e econômica nos diferentes ambientes. No entanto, não permitem uma avaliação comparativa entre os níveis de manejo e a análise de sua eficiência em ambientes contrastantes. O objetivo deste trabalho foi de avaliar o retorno técnico-econômico de cinco sistemas de manejo da cultura do milho, em dois ambientes distintos. Para isto, foram conduzidos dois experimentos: um no município de Eldorado do Sul, localizado na Depressão Central do Rio Grande do Sul; e outro no município de Lages, região do Planalto Sul de Santa Catarina, no ano agrícola de 2000/2001. Em cada local, testaram-se cinco sistemas de produção (S), equivalentes a diferentes níveis de manejo e expectativas de produtividade. S1, S2 e S3 representaram níveis de manejo para obtenção de baixo (< 3 t ha-1), médio (entre 3 e 6 t ha-1) e alto (> 6 t ha-1) teto de rendimento de grãos, respectivamente. S4 e S5 foram sistemas propostos objetivando potencializar o rendimento de grãos. Nos dois locais, o rendimento de grãos e a margem bruta por hectare aumentaram com a elevação do nível de manejo utilizado, variando de 3,0 a 15,0 t ha-1 e R$ 104,86 a R$ 724,77 em Eldorado do Sul, e de 3,2 a 15,9 t ha-1 e R$131,27 a R$1.093,25 em Lages. A cultura do milho apresentou maior retorno econômico em Lages do que em Eldorado do Sul, principalmente nos sistemas de manejo destinados a potencializar o rendimento de grãos.
Referência(s)