
Soroprevalência da infecção chagásica no Estado do Piauí, 2002
2006; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 39; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0037-86822006000600004
ISSN1678-9849
AutoresJosé Borges-Pereira, José Adail Fonseca de Castro, Arlete Gonçalves da Silva, Patrícia Lago Zauza, Tiago Pires Bulhões, Maria Elizabete Gonçalves, Ernani Saraiva de Almeida, Maria do Amparo Salmito, Lucia Regina Montebello Pereira, Francisco Itamar Alves Filho, Fernando Gomes Correia-Lima, José Rodrigues Coura,
Tópico(s)Trypanosoma species research and implications
ResumoCom o objetivo de avaliar a situação epidemiológica da infecção chagásica no Estado do Piauí e sua relação com idade, gênero, transfusão de sangue e aborto espontâneo, foi realizado, de agosto a dezembro de 2002, um inquérito sorológico com o exame de uma amostra aleatória simples de 36.399 moradores da área rural. A infecção chagásica foi definida pelo teste de imunofluorescência indireta para anticorpos antiTrypanosoma cruzi em amostra de sangue coletada em papel de filtro. A soroprevalência total foi de 1,9%, variando de 0,1% em menores de 5 anos a 6,6% em maiores de 79 anos; foi significativamente maior nas mulheres (2,1%), analfabetos (4,1%), receptores de sangue (3,3%) e nas mulheres com abortamento espontâneo (5,4%). Esses dados ao serem comparados com os obtidos durante o inquérito sorológico nacional (1975-1980) mostraram significativa queda da soroprevalência da infecção chagásica no Estado do Piauí (4% para 1,9%), indicando a eficácia das medidas de controle vetorial implementadas no período 1975-2002.
Referência(s)