
Composição centesimal e perfil de ácidos graxos do camarão-d'água-doce
2006; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 35; Issue: 4 suppl Linguagem: Português
10.1590/s1516-35982006000600001
ISSN1806-9290
AutoresWilson Massamitu Furuya, Carmino Hayashi, Adriano Borges Martins da Silva, Oscar Oliveira Santos, Nilson Evelázio de Souza, Makoto Matsushita, Jesuí Vergílio Visentainer,
Tópico(s)Cassava research and cyanide
ResumoEste estudo foi realizado para determinação da composição centesimal e do perfil de ácidos graxos do camarão-d'água-doce Macrobrachium amazonicum visando à análise de seu potencial nutritivo. Seis lotes (100 g cada um) de camarões inteiros e com massas individuais de 0,9 a 1,2 g foram triturados, armazenados e, posteriormente, analisados quanto aos teores de umidade, cinzas, PB e lipídios totais (70,3; 1,5; 24,8 e 1,5%, respectivamente). Foram detectadas 36 variedades de ácidos graxos, sendo o mais freqüente o ácido palmítico-16:0 (18,2%). Entre os da série ômega-3, os mais encontrados foram o eicosapentaenóico-20:5n-3, di-homo-alfa-linolênico-20:3n-3, docosahexaenóico-22:6n-3 e alfa-linolênico-18:3n-3 (frequências de 13,9; 9,5; 6,8 e 4,2%, respectivamente). As freqüências de somatórias de ácidos graxos foram de 36,9% para os ômega-3 e de 46,8% para os poliinsaturados. As razões entre os ácidos graxos ômega-6/ômega-3 (n-6/n-3) e os ácidos graxos poliinsaturados/ácidos graxos saturados (AGPI/AGS) foram de 0,3 e 1,6, respectivamente. Todos os parâmetros observados indicaram bom potencial nutritivo para a carne do camarão-d'água-doce.
Referência(s)