
Extração de β-glucanas de cevada e caracterização parcial do amido residual
2011; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 41; Issue: 12 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782011001200028
ISSN1678-4596
AutoresValéria Maria Limberger, Alícia de Francisco, Marivone Rosa Borges, Tatiana Oro, Paulo José Ogliari, Patrícia Matos Scheuer, Carolina Montanheiro Noronha,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoO objetivo do trabalho foi avaliar os parâmetros da extração de β-glucanas de cevada e caracterizar parcialmente o amido residual da extração. Foi desenvolvida metodologia para extração de β-glucanas de cevada sem degradação do amido, avaliando as variáveis pH e temperatura de extração. O percentual de β-glucanas extraída variou de 44,21 a 53,38%, sendo influenciado pela temperatura, e o de amido extraído variou de 65,98% a 77,54%, sendo influenciado pelo pH. O amido residual da extração de β-glucanas de cevada apresentou poder de inchamento e solubilidade de 8,54±0,29% e 6,04±0,073%, respectivamente. O amilograma de ARV desse amido apresentou viscosidade máxima de 164,67±1,30 RVU e quebra de viscosidade de 45,79±2,06 RVU. O espectro de infravermelho do amido residual é típico de amido de cevada nativo e semelhante ao de amidos isolados de milho, trigo e mandioca. De acordo com as micrografias eletrônicas de varredura da fração amido, foi possível visualizar uma mistura de grânulos grandes e lenticulares, com um diâmetro médio de 19,15µm e de granulos pequenos com forma esférica, de 4,78µm. As características demonstradas pelo amido residual da extração de β-glucanas de cevada sugerem sua viabilidade para utilização na indústria de alimentos.
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