
Aplicação foliar de silício na resistência da soja à ferrugem e na atividade de enzimas de defesa
2009; Springer Science+Business Media; Volume: 34; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s1982-56762009000300005
ISSN1983-2052
AutoresSandra C. Pereira, Fabrício Ávila Rodrigues, Vivian Carré‐Missio, Maria Goreti A. Oliveira, Laércio Zambolim,
Tópico(s)Aluminum toxicity and tolerance in plants and animals
ResumoA ferrugem da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi, tem sido controlada pela aplicação de fungicidas devido a indisponibilidade de cultivares resistentes. O silício (Si) tem aumentado a resistência de várias espécies de plantas a patógenos. Assim, este trabalho avaliou o efeito da aplicação foliar desse elemento na severidade da ferrugem e na potencialização da atividade de quitinases, β-1,3-glucanases, peroxidases, polifenoloxidases, lipoxigenases e fenilalanina amônia-liases. Plantas de soja (cultivar MG/BR-46 Conquista) foram pulverizadas com água (controle), silicato de potássio (KSi) (pH 10,5), KSi (pH 5,5) e acibenzolar-S-metílico (ASM) 24 horas antes da inoculação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para os teores foliares de Si e potássio. A severidade foi significativamente menor em plantas pulverizadas com KSi, independente do pH, e ASM em relação ao controle. O ASM reduziu significativamente a severidade em 65,5% em relação ao controle sem diferença significativa do ASM para a aplicação de KSi pH 5,5. Aplicação de KSi, independente do pH, também reduziu a severidade. Não houve potencialização da atividade das enzimas estudadas pela aplicação de KSi, independente do pH, e do ASM, embora houve redução da severidade em relação ao controle, o que poderia ser explicado pelo possível efeito desses produtos sobre o fungo.
Referência(s)