Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Diagnóstico de sífilis congênita: comparação entre testes sorológicos na mãe e no recém-nascido

1999; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 32; Issue: 6 Linguagem: Português

10.1590/s0037-86821999000600001

ISSN

1678-9849

Autores

Claudio Barsanti, Fábio Valdetaro, Edna Maria de Albuquerque Diniz, Regina Célia de Menezes Succi,

Tópico(s)

Reproductive tract infections research

Resumo

Para determinarmos as freqüências de sífilis materna e congênita, procedemos ao estudo da resposta aos testes treponêmicos e não treponêmicos de 1.000 parturientes e seus respectivos conceptos. As amostras de sangue venoso da mãe e do recém-nascido e do cordão umbilical foram testadas pelo método de VDRL. Os testes TPHA e ELISA (IgG, IgM) foram utilizados para confirmar os resultados positivos; entre as mães VDRL positivas foi feita a pesquisa de anticorpos anti-HIV. Encontramos 24 (2,4%) mães VDRL reativas (da população estudada), todas HIV negativas e, entre seus recém-nascidos, 18 (1,8%) sangue de cordão e 19 (1,9%) sangue venoso positivos. Não houve caso de reatividade nos recém-nascidos sem correspondente positividade materna. O teste de VDRL materno pôde, portanto, ser utilizado, isoladamente, na seleção dos casos de sífilis gestacional e congênita, já que não houve maior sensibilidade diagnóstica através da utilização dos testes treponêmicos, que comparados entre si, mostraram-se semelhantes.

Referência(s)