
Qualidade do mel de Apis mellifera L. relacionadas às boas práticas apícolas
2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 15; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s1519-99402014000300021
ISSN1519-9940
AutoresSinevaldo Gonçalves de Moura, Maria Christina Sanches Muratori, Aline Marques Monte, Rosana Martins Carneiro, Darcet Costa Souza, Jaqueline Zanon de Moura,
Tópico(s)Plant and animal studies
ResumoAvaliou-se a qualidade do mel de abelhas Apis mellifera L. em função do nível de utilização das Boas Práticas Apícolas (BPA) no Piauí. Utilizaram-se 60 amostras de mel produzido na safra de 2009. O experimento foi montado com três tratamentos (níveis de utilização de BPA) e 20 repetições: apicultores que utilizam em um melhor nível as BPA, com unidades de extração de produtos apícolas (UEPA) dentro dos padrões exigidos pela legislação vigente, apicultores que não utilizam as BPA corretamente, com UEPA fora dos padrões exigidos pela legislação vigente e apicultores que não utilizam corretamente as BPA, não possuindo UEPA. As amostras foram analisadas quantos aos parâmetros físico-químicos e microbiológicos. Foram observadas diferenças (com exceção de cinzas) entre os tratamentos T1 e os demais, sendo que as amostras mantiveram-se dentro dos padrões da legislação vigente. Não foram observados coliformes a 37ºC e a 45ºC nem Salmonella spp. Fungos filamentosos e leveduras foram encontrados em valores superiores a 1,0 UFC/g (log10) em 50%, 90% e 80% das amostras para os tratamentos T1, T2 e T3, respectivamente. Conclui-se que a utilização das BPA é uma ferramenta eficiente para a manutenção da qualidade físico-química e microbiológica do mel de abelhas melíferas.
Referência(s)