Voltar
Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares
BIBTEX RIS

Confiabilidade da versão brasileira do Wolf Motor Function Test em adultos com hemiparesia

2011; Elsevier BV; Volume: 15; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1413-35552011000300013

ISSN

1809-9246

Autores

Natália Duarte Pereira, Stella Maris Michaelsen, Isabella Menezes, Angélica Cristiane Ovando, Renata Cristina Magalhães Lima, Luci Fuscaldi Teixeira‐Salmela,

Tópico(s)

Balance, Gait, and Falls Prevention

Resumo

CONTEXTUALIZAÇÃO: O Wolf Motor Function Test (WMFT) avalia o membro superior (MS) de adultos com hemiparesia combinando medidas de tempo e qualidade de movimento em movimentos isolados e em tarefas funcionais. OBJETIVOS: Traduzir e adaptar para a língua portuguesa o formulário, a escala de habilidade funcional (EHF) e o manual de aplicação do WMFT e avaliar a confiabilidade intra e inter-observadores. MÉTODOS: Participaram 15 indivíduos com média de idade de 57,9±11,1 anos e 68,5±53,5 meses pós acidente vascular encefálico (AVE). O WMFT foi aplicado por um fisioterapeuta utilizando as informações do manual e cotado por dois outros fisioterapeutas independentes pela observação dos vídeos. Foram acrescentadas informações mais detalhadas na EHF sobre a movimentação compensatória em relação à escala original. A confiabilidade intra e interobservadores do desempenho no tempo e da EHF dos itens individuais e do escore total foi avaliada pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e pelo método Bland e Altman. Kappa ponderado (Kp) foi utilizado para avaliar a concordância intra e interobservadores da EHF. RESULTADOS: O CCI interobservador do desempenho no tempo foi >0,75 em 13 das 15 tarefas. A EHF apresentou CCI interobservador entre 0,87 e 0,99 em todas as tarefas e Kp entre 0,63 e 0,92. O CCI intraobservador do tempo variou entre 0,99 e 1 e na EHF, entre 0,96 e 1. O Kp intraobservador na EHF nas tarefas variou entre 0,79 e 0,96, sendo 0,93 para o escore total. CONCLUSÃO: A versão brasileira do WMFT demonstrou confiabilidade adequada para avaliar o MS parético pós-AVE.

Referência(s)