
Eficiência produtiva em vacas primíparas das raças Aberdeen Angus e Charolês
2001; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 30; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1516-35982001000100019
ISSN1806-9290
AutoresEdson Luís de Azambuja Ribeiro, João Restle, Marco Antônio da Rocha, Ivone Yurika Mizubuti, Leandro das Dôres Ferreira da Silva,
Tópico(s)Genetic and phenotypic traits in livestock
ResumoEste trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o desempenho produtivo de vacas de corte. Foram utilizadas 30 vacas da raça Aberdeen Angus e 32 da raça Charolês primíparas, prenhes no início do experimento, com bezerros puros ou mestiços Nelore. As vacas foram submetidas a diferentes tratamentos alimentares durante o inverno e a primavera: T1 - pastagem natural, T2 - pastagem cultivada por 60 dias (24 horas/dia), do início de setembro ao início de novembro, T3 - acesso à pastagem cultivada por duas horas diárias, por um período de 60 dias (de início de julho ao início de setembro), T4 - acesso à pastagem cultivada por duas horas diárias, por um período de 60 dias (de início de julho ao início de setembro), e mais 60 dias (24 horas/dia) de pastagem cultivada do início de setembro ao início de novembro. As medidas de eficiência produtiva foram: EPPARTO = (P205/PVP)*100; EPDESMAME = (P205/PVD)*100; EPMBPARTO = (P205/PVP0,75); EPMBDESMAME = (P205/PVD0,75); e EPNDT = NDTTOTAL/P205, em que P205 é o peso ao desmame dos bezerros; PVP e PVD, os pesos das vacas ao parto e ao desmame, respectivamente; e NDTTOTAL, a exigência em energia para manutenção e produção de leite das vacas. As vacas Aberdeen Angus, com bezerros machos e aquelas com bezerros mestiços, foram mais eficientes. Vacas que utilizaram a pastagem cultivada por um período de tempo maior (T4) tiveram melhor desempenho do que aquelas que permaneceram apenas em pastagem natural(T1); as vacas dos outros tratamentos tiveram desempenhos intermediários.
Referência(s)