
A prática de amamentar entre mulheres que exercem trabalho remunerado na Paraíba, Brasil: um estudo transversal
2007; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 23; Issue: 10 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2007001000015
ISSN1678-4464
AutoresRodrigo Pinheiro de Tolêdo Vianna, Marina Ferreira Réa, Sônia Isoyama Venâncio, Maria Mercedes Loureiro Escuder,
Tópico(s)Child Nutrition and Feeding Issues
ResumoEstar no mercado de trabalho não deve impedir a mulher de amamentar. A Organização Mundial de Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo até seis meses de vida. No Brasil as leis propiciam à mulher trabalhadora quatro meses de licença maternidade, mas nem sempre ela recebe este benefício. Assim, como praticar amamentação exclusiva? Este artigo objetiva descrever as taxas de aleitamento materno e se o trabalho remunerado interfere na amamentação de mães da Paraíba. Trata-se de estudo transversal em 70 de 223 municípios que aceitaram participar da pesquisa na campanha de vacinação em 2002. Em 11.076 crianças menores de um ano, a prevalência de amamentação exclusiva foi de 22,4% de 0-4 meses e foi significativamente maior entre as mães que trabalhavam fora e que tiveram licença maternidade. Entre estas, foi também menor a prevalência de amamentação total e predominante. Na zona rural o trabalho fora de casa esteve associado com a redução do aleitamento materno exclusivo. A prática do amamentar na Paraíba está muito aquém das recomendações e o retorno precoce da mãe ao trabalho agrava esta situação.
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