Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Efeito do treinamento funcional do assoalho pélvico associado ou não à eletroestimulação na incontinência urinária após prostatectomia radical

2007; Elsevier BV; Volume: 11; Issue: 6 Linguagem: Português

10.1590/s1413-35552007000600010

ISSN

1809-9246

Autores

CT Kakihara, Y. S Sens, Ubirajara Ferreira,

Tópico(s)

Prostate Cancer Diagnosis and Treatment

Resumo

INTRODUÇÃO: A literatura sobre fisioterapia do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária após prostatectomia radical é escassa e relata técnicas diferentes de tratamento fisioterapêutico. OBJETIVO: Avaliar o efeito do tratamento fisioterapêutico na recuperação da continência urinária de pacientes submetidos a prostatectomia radical utilizando treinamento funcional do assoalho pélvico acompanhado ou não da eletroestimulação. MÉTODO: Foram selecionados 20 pacientes com incontinência urinária pós-prostatectomia radical. Os pacientes foram distribuídos ao acaso em grupos controle e de investigação. O grupo de investigação, composto por 10 pacientes, recebeu como tratamento fisioterapêutico o treinamento funcional do assoalho pélvico e a eletroestimulação. O grupo controle, composto por 10 pacientes, recebeu como tratamento fisioterapêutico o treinamento funcional do assoalho pélvico. Todos os pacientes foram reavaliados 3 meses, 6 meses e 12 meses após o início do tratamento por meio de "pad test", Escala Visual Análoga (EVA) da incontinência, Escala Visual Análoga (EVA) do problema e número de fraldas utilizadas. RESULTADOS: Houve diminuição estatisticamente significante entre a avaliação inicial e o 12º mês do "pad test", da EVA incontinência, da EVA problema e do número de fraldas no grupo controle e no grupo de investigação. Entretanto, não foi encontrada diferença estatisticamente significante quando comparadas as mesmas variáveis entre os dois grupos. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Não houve melhora adicional no tratamento com treinamento funcional do assoalho pélvico associado à eletroestimulação quando comparado com o tratamento apenas com treinamento funcional do assoalho pélvico. Entretanto, nos dois grupos, houve melhora significante da incontinência urinária.

Referência(s)