
Uso do azul de metileno na reversão de vasoplegia refratária ao uso de catecolaminas após bypass aortobifemoral
2010; Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV); Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1677-54492010005000005
ISSN1677-7301
AutoresMariana Raphaela Garcia de Araújo dos Santos, Luis Gustavo Campos da Silva, Paulo Roberto Barbosa Évora, Carlos Eli Piccinato, Edwaldo Édner Joviliano,
Tópico(s)Coronary Interventions and Diagnostics
ResumoHá evidências de que o óxido nítrico (NO) tem importância na vasodilatação associada a reações vasoplégicas. O objetivo deste relato de caso é documentar um caso de vasoplegia refratária ao uso de catecolaminas após bypass aortobifemoral revertida com o uso de azul de metileno. Mulher, 50 anos, submetida a bypass aortobifemoral. Sem comorbidades. Saiu de sala cirúrgica extubada, estável e com pulsos distais presentes. Duas horas após a cirurgia, evoluiu com choque circulatório. Iniciada noradrenalina e investigadas causas de choque. Manteve-se com necessidades crescentes de aminas e parâmetros estáveis. No sexto dia pós-operatório, com a hipótese de vasoplegia refratária, optou-se pelo uso do azul. Resposta imediata, com queda nos níveis de aminas, sendo desligada a noradrenalina no dia seguinte. O azul de metileno inibe a guanilato ciclase, produtora de guanosina monofosfato cíclico. Especula-se que haja um sinergismo entre essas drogas, já que a sua associação permite a atuação do sistema adenosina monofosfato.
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