Artigo Acesso aberto

Embalagens termoformadas e termoprocessáveis para produtos cárneos processados

2006; Associação Brasileira de Polímeros; Volume: 16; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0104-14282006000300009

ISSN

1984-7386

Autores

Léa Mariza de Oliveira, Claire I. G. L. Sarantópoulos, Débora G. Cunha, Aline Brionisio Lemos,

Tópico(s)

Transport Systems and Technology

Resumo

Carnes processadas refrigeradas são produtos de alto valor agregado, tradicionalmente acondicionados a vácuo em embalagens plásticas, que minimizam o contato do produto com o oxigênio do ar e, consequentemente, prolongam sua vida útil. Neste trabalho mapearam-se os materiais utilizados no mercado nacional para embalagens termoformadas de lingüiças, salsichas e frios fatiados e para embalagens tipo cook in de presuntos e apresuntados. Basicamente são utilizadas estruturas coextrusadas ou uma combinação de coextrusão com laminação (tampas). Poliamidas, EVOH e PET-PVDC são os materiais utilizados para conferir às embalagens barreira ao oxigênio. A TPO2 dos filmes fundo para termoformação variou entre 5 e 30cm³ (CNTP)/m²/dia, com valores mais baixos para os frios fatiados. A TPO2 das tampas foi da ordem de 10 cm³(CNTP)/m²/dia, todos a 23 °C e a úmido. A resistência à perfuração ficou em torno de 25N (tampa) e 35N (fundo - linguiças/salsichas). Nos filmes fundo para frios fatiados houve grande variação na resistência à perfuração, em decorrência da ampla gama de espessuras disponíveis. Embalagens de mercado foram avaliadas quanto a integridade das selagens e distribuição de espessura do filme termoformado. Não foram detectados problemas de fechamento. A redução na espessura total do filme fundo, no canto de bandejas (região crítica) para salsichas e lingüiças, que têm maior profundidade de termoformação, variou entre 42 e 65%, o que leva a uma significativa perda de barreira a gases da estrutura e justifica o emprego de EVOH, um polímero de alta barreira a gases, a fim de não comprometer a vida útil do produto.

Referência(s)