Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Uso de quitosana e embalagem plástica na conservação pós-colheita de pêssegos 'Douradão'

2008; Sociedade Brasileira de Fruticultura; Volume: 30; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0100-29452008000100017

ISSN

1806-9967

Autores

Carlos Augusto Amorim Santos, Josalba Vidigal de Castro, Andressa Araujo Picoli, Glauco de Souza Rolim,

Tópico(s)

Nanocomposite Films for Food Packaging

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade do pêssego cv. Douradão, quando aplicados tratamentos pós-colheita, associada à temperatura adequada de refrigeração. Os tratamentos foram: aplicação de quitosana a 1%; embalagem de polietileno e controle (não- tratado e sem embalagem plástica). Após serem embalados em caixas de papelão e armazenados a 3º C e 90% UR, durante 14; 21 e 28 dias, foram transferidos para condições- ambiente, permanecendo por 3 dias. Com o polietileno, houve menor perda de massa dos frutos durante o armazenamento; no entanto, verificou-se aumento na incidência das podridões na fase de comercialização. A quitosana não foi eficiente como protetivo contra a perda de massa, porém reduziu a incidência de podridões. Foi constatado o dano fisiológico causado pelo frio, denominado de lanosidade nos pêssegos, após 21 dias de refrigeração e mais 3 dias de comercialização, não tendo influência dos tratamentos realizados. Se o consumo dos pêssegos 'Douradão' for imediato à saída da câmara fria, o período de conservação dos frutos é de 21 dias (podridão zero), com destaque para a embalagem de polietileno, que reduziu a perda de massa. Considerando a avaliação após a comercialização simulada, o período de vida útil dos frutos é restrito aos 14 dias, a 3º C, seguido de 3 dias em condições-ambiente devido à posterior ocorrência de lanosidade e podridão-parda.

Referência(s)