Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Nobreza sem brasão: uma análise sobre a peça inédita “A Senhora Marquesa”, de Júlia Lopes de Almeida

2012; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 85; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5380/rel.v85i1.25977

ISSN

2236-0999

Autores

Michele Asmar Fanini,

Tópico(s)

Urban and sociocultural dynamics

Resumo

A escritora Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) conquistou uma posição respeitável no círculo literário que marcou a belle époque carioca, tendo-nos legado uma vasta obra que, diga-se de passagem, segue, em larga medida, por analisar. Para ilustrar tal afirmação, basta mencionarmos sua pouco conhecida atuação como teatróloga: além de haver publicado os volumes A Herança e Teatro, Júlia Lopes deixou algo em torno de uma dezena de peças inéditas, todas elas disponíveis, sob a forma de documentos autógrafos e datiloscritos, em seu acervo particular, mantido por seu neto, Claudio Lopes de Almeida. Isso posto, e sob a lente da sociologia, o presente artigo tenciona lançar luz sobre a peça inédita “A Senhora Marquesa”, escrita na década de 1920, com o fito de contribuir – a partir de uma perspectiva pouco usual, qual seja, a da bem-sucedida incursão da escritora pelo universo das artes dramáticas –, para o redimensionamento de sua fatura artística e, mais amplamente, para aqueles trabalhos de “restituição”, que buscam dar voz às fontes documentais que entoam o “coro” dos “silêncios da história”.

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