
Participação do zinco na resistência à insulina
2004; Editora da Universidade de São Paulo; Volume: 48; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0004-27302004000200005
ISSN1677-9487
AutoresDilina N. Marreiro, Bruno Geloneze, Marcos Antônio Tambascia, Antônio Carlos Lerário, Alfredo Halpern, Sílvia Maria Franciscato Cozzolino,
Tópico(s)Animal Nutrition and Physiology
ResumoEssa revisão relata os aspectos etiológicos da resistência à insulina, bem como a participação do zinco nesse processo. O zinco participa de vias metabólicas que envolvem a síntese de proteínas, metabolismo de carboidratos, de lipídeos e de ácidos nucléicos. Esse mineral tem sido relacionado com a interação entre hormônios e seus receptores, e com melhoras no estímulo pós-receptor. Estudos in vitro apontam que a insulina pode se ligar com o zinco, melhorando a solubilidade deste hormônio nas células beta do pâncreas, e, ainda, pode aumentar a capacidade de ligação da insulina ao seu receptor. Na obesidade e resistência à insulina, têm sido detectadas alterações na concentração e na distribuição de zinco nos tecidos, bem como melhora da sensibilidade à insulina após a suplementação com esse mineral. Portanto, o papel metabólico do zinco na síndrome de resistência insulínica deve ser mais pesquisado, tendo em vista que esse mineral pode contribuir no controle das alterações metabólicas comumente presentes em pacientes obesos.
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