
Arquitetura foliar comparativa de Miconia sellowiana (DC.) Naudin (Melastomataceae) em diferentes fitofisionomias no Estado do Paraná, Brasil
2009; Sociedade Botânica do Brasil; Volume: 23; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0102-33062009000300005
ISSN1677-941X
AutoresMaria Regina Torres Boeger, Ciane Costa Biu, Renato Goldenberg,
Tópico(s)Plant Diversity and Evolution
ResumoEstudos prévios sobre M. sellowiana, em quatro fitofisionomias no Estado do Paraná, Brasil, mostraram que suas folhas apresentaram uma grande plasticidade morfológica. Este trabalho objetivou dar continuidade ao estudo sobre a plasticidade da espécie, utilizando como indicadores as seguintes características foliares: área e massa, massa específica, espessura, ângulo, comprimento, diâmetro, porcentagem do tecido mecânico e volume do pecíolo, distâncias entre veias e densidade de venação. A análise dos componentes principais (ACP) mostrou que os dois primeiros componentes explicaram 78% da variância total. O componente principal 1 (CP1), representado pelos ângulo foliar, distância da veia principal até a margem, comprimento do pecíolo, densidade de venação, massa específica e massa seca foliar, explicou 56,06% da variância total, enquanto que o componente principal 2 (CP2), representado pela área foliar, explicou 12,62% da variância total. O CP1 mostrou dois agrupamentos: um entre os indivíduos da Floresta Ombrófila Mista e Floresta Ombrófila Densa Montana e outro entre os indivíduos da Estepe Gramíneo-Lenhosa e Floresta Ombrófila Alto-Montana. Para o CP2, a distribuição é mais homogênea entre as quatro fitofisionomias estudadas. A ACP sugere o mesmo gradiente mesomórfico-xeromórfico encontrado nos estudos anteriores para M. sellowiana, mostrando que os atributos morfológicos aqui estudados são também plásticos, respondendo as condições ambientais diferenciadas entreas quatro fitofisionomias.
Referência(s)