
Comparação do parasitismo da veia central da supra-renal com o de outros tecidos em chagásicos crônicos
1991; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 24; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0037-86821991000200002
ISSN1678-9849
AutoresVicente de Paula Antunes Teixeira, Marlene Antônia dos Reis, Maria Betânia Mahler Araújo, Suzana Aparecida Silveira, Lucelena dos Reis, Hipólito de Oliveira Almeida,
Tópico(s)Venous Thromboembolism Diagnosis and Management
ResumoAtravés da análise morfológica e morfométrica de cortes seriados foi estudada a ocorrência de ninhos de T. cruzi na veia central e no parênquima das supra-renais, no miocárdio ventricular esquerdo e na veia cava inferior de chagásicos crônicos. Em 36 casos estudados, 50% apresentavamfleboparasitismo supra-renálico (total 29 ninhos); 3,1% apresentavamparasitismo na veia cava (apenas 1 ninho) e em 16,8% dos casos encontramos miocardiócitos parasitados (total 23 ninhos). A densidade de parasitismo, expressa em número de ninhos por 100mm² de tecido examinado, foi de 0,585 para a veia supra-renálica, de 0,001 para a veia cava e 0,01 para o miocárdio. Em 269.103,1mm² deparênquima supra-renálico não encontramos nenhum ninho. Embora tenha sido a menor área examinada, a veia central apresentou a maior freqüência de ninhos de T. cruzi. Como a diferença básica entre estes tecidos está na riqueza de corticóides no sangue que nutre a veia central, podemos admitir que esta prevalência talvez seja devido ao ambiente hormonal, que por seu efeito imunossupressoreanti-inflamatório favoreceria a sobrevida dos parasitas.
Referência(s)