Evolução do escorregamento epifisário proximal do fêrmur após tratamento não cirúrgico
2010; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 45; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s0102-36162010000500004
ISSN1982-4378
AutoresCláudio Santili, Miguel Akkari, Gilberto Waisberg, Susana dos Reis Braga, Akemi Kasahara, Mauro Coura Perez,
Tópico(s)Kawasaki Disease and Coronary Complications
ResumoOBJETIVO: Avaliar a eficácia do tratamento conservador em pacientes com epifisiólise proximal do fêmur (EEPF) e as complicações devidas à evolução da doença. MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, 18 pacientes (26 quadris) consecutivamente atendidos no período entre dezembro de 1996 e agosto de 2006 no Serviço de Ortopedia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, encaminhados por outros serviços com diagnóstico de EEPF e tratados de forma não cirúrgica. RESULTADOS: A progressão do escorregamento aconteceu em 19 quadris (73%), sendo que, dos quadris com escorregamento leve, oito permaneceram leves, quatro progrediram para moderados e um tornou-se grave pela classificação Southwick. Dos seis quadris classificados como moderados, quatro evoluíram para grave e os dois graves acentuaram-se um pouco mais. Conclusões: Apesar de a indicação cirúrgica ser hoje consenso no tratamento do EEEP para evitar a progressão do escorregamento, há ainda pacientes com diagnóstico confirmado que são tratados de forma conservadora, e isto representa um grande erro, pois implica no aumento da morbidade da doença.
Referência(s)