
Estudo das características antiincrustantes de materiais
2006; SciELO; Volume: 59; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0370-44672006000200014
ISSN1807-0353
AutoresEstael Araújo de Faria, José Roberto Tavares Branco, Mônica de Cássia Souza Campos, Márcia Divina de Oliveira, Maria Edith Rolla,
Tópico(s)Environmental Toxicology and Ecotoxicology
ResumoO mexilhão dourado ou Limnoperna fortunei é um organismo invasor que tem causado grandes prejuízos a sistemas de captação de água e usinas hidroelétricas, sendo que, mais recentemente, vem causando danos ao deslocamento de embarcações fluviais em águas do Pantanal Mato-Grossense. No presente trabalho, foi feito um estudo, em laboratório e em campo, de materiais antiincrustantes. A relação entre a força de desligamento do mexilhão dourado e a energia livre de superfície foi avaliada. Foram selecionados materiais com baixa energia de superfície como polímeros e alta energia de superfície como materiais metálicos. Qualitativamente, o desempenho do aço inoxidável e o desempenho do cobre, testados em laboratório e em campo, se apresentaram, relativamente, consistentes entre si e com dados da literatura. E, com os dados obtidos, percebe-se que há relação entre energia livre de superfície e o caráter antiicrustante do Limnoperna fortunei, mas, até o momento, não se pode afirmar que se trate de uma correlação linear, pois pode ser que outros fatores dos materiais estejam influenciando no comportamento dos organismos. Os dados sugerem, ainda, que a componente ligação de hidrogênio apresenta o principal efeito em termos de energia livre de superfície.
Referência(s)