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Análise de tempestades geomagnéticas super intensas e de estruturas do meio interplanetário relacionadas, através da observação de raios cósmicos de superfície de alta energia

2005; Brazilian Society of Geophysics; Volume: 23; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0102-261x2005000200006

ISSN

1809-4511

Autores

Jairo F. Savian, M. Rockenbach, A. Dal Lago, K. Munakata, W. D. González, Nelson Jorge Schuch,

Tópico(s)

Geomagnetism and Paleomagnetism Studies

Resumo

Acredita-se que o mecanismo físico responsável pela transferência de energia do vento solar para a magnetosfera terrestre seja a reconexão entre o campo magnético interplanetário e o campo magnético terrestre (Tsurutani & Gonzalez, 1997). O critério necessário para que ocorra uma Tempestade Geomagnética Intensa, Dst < -100nT, é o de haver um campo elétrico interplanetário, na direção do anoitecer, maior que 5 mV/m, por um período maior que 3 horas. Raios cósmicos são fenômenos naturais que podem nos ensinar muito tanto sobre o espaço vizinho à Terra, quanto sobre processos astrofísicos distantes (Jokipii, 2000). As estruturas solares que se propagam no meio interplanetário afetam a população pré-existente de raios cósmicos galácticos de várias maneiras. A mais conhecida é o chamado "decréscimo de Forbush", que é uma diminuição das contagens de raios cósmicos observados na superfície durante distúrbios Geomagnéticos. O objetivo deste trabalho é estudar a resposta das observações do Telescópio Cintilador Multidirecional de Muons do Observatório Espacial do Sul - OES/CRSPE/INPE-MCT, instalado em São Martinho da Serra, RS, Brasil, a 3 Tempestades Geomagnéticas Super Intensas, combinando observações feitas por satélites localizados no ponto Lagrangeano L1, e detectores de superfície.

Referência(s)