
Rebeldia e democracia na escola
2008; National Association of Postgraduate Research in Education; Volume: 13; Issue: 39 Linguagem: Português
10.1590/s1413-24782008000300005
ISSN1809-449X
Autores Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoO pensamento de Michel Foucault ajuda-nos a compreender os dispositivos de poder disciplinar vigentes na organização escolar que promovem a sujeição dos indivíduos. Ajuda-nos também a entender os processos de resistência expressos por vezes em ações de rebeldia individual ou coletiva. O artigo busca entender - pela óptica da complexidade (Gregory Bateson) e na perspectiva pedagógica de Paulo Freire e de Céléstin Freinet - como trabalhar com as manifestações de rebeldia, na direção de uma prática educativa emancipatória, dialógica e democrática. As práticas de transgressão podem constituir as bases para processos educativos que superem as relações de saber-poder disciplinar, na medida em que forem assumidas coletivamente (consolidando relações de reciprocidade e solidariedade) e ativamente (cultivando a diversidade de iniciativas e interações). Para isso, é preciso desvencilhá-la do caráter de delinqüência que lhe é impingido pelo sistema examinatório de vigilância e sanção.
Referência(s)