
<b>Atendimentos a vítimas de parada cardíaca extra-hospitalar com desfibrilador externo automático em unidades de suporte básico / Victims attendances of out-of-hospital cardiac arrest with automatic external defibrillator in basic support units</b>
2014; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ; Volume: 13; Issue: 4 Linguagem: Português
10.4025/cienccuidsaude.v13i4.18936
ISSN1984-7513
AutoresAllana dos Reis Corrêa, Daclé Vilma Carvalho, Daniela Aparecida Morais, Bruna Figueiredo Manzo,
Tópico(s)Public Health in Brazil
ResumoO uso de Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) pode ser benéfico para pacientes com Parada Cardiorrespiratória (PCR), mesmo se utilizado por indivíduos treinados a manuseá-lo ou leigos. Este estudo teve o objetivo de caracterizar atendimentos às vítimas de PCR, de provável etiologia cardíaca realizados pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Belo Horizonte após a incorporação do DEA nas Unidades de Suporte Básico (USB). Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo. As variáveis utilizadas foram baseadas no estilo Utstein e os dados submetidos à estatística descritiva. Dos 543 atendimentos, 58,4% das vítimas eram do sexo masculino e a mediana da idade foi de 56 anos. Em 39,0% das ocorrências houve o acionamento e atendimento conjunto de uma USB e uma Unidade de Suporte Avançado (USA) e, em 86,6% destes as USBs chegaram, em média, 15,5 minutos primeiro. Em 46,6% dos atendimentos houve indicação de manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Das 112 pessoas que receberam manobras de RCP com um desfibrilador, a maioria (75,0%) delas foi pelo DEA. O choque foi indicado para 14,3% e mais da metade (58,3%) teve retorno da circulação espontânea. Esse resultado demonstra a importância do DEA, permitindo acesso à desfibrilação precoce às vítimas de PCR.
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