
Estimativa do fluxo do calor sensível utilizando o algoritmo SEBAL e imagens MODIS para a região Norte Fluminense, RJ
2012; Sociedade Brasileira de Meteorologia; Volume: 27; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-77862012000100009
ISSN1982-4351
AutoresJosé Carlos Mendonça, Elias Fernandes de Sousa, Romísio Geraldo Bouhid André, Bernardo Barbosa da Silva, Nelson de Jesus Ferreira,
Tópico(s)Plant Water Relations and Carbon Dynamics
ResumoNeste estudo foram utilizadas imagens do sensor MODIS e o SEBAL na avaliação de duas proposições para a estimação do fluxo de calor sensível (H), baseadas na seleção dos pixels âncoras utilizados na determinação da diferença da temperatura à superfície (dT). Denominou-se H-CLÁSSICO, a proposição que utilizou pixels com temperaturas extremas, e H-PESAGRO, aquela que adotou o pixel frio para a menor temperatura e o pixel quente para o valor de H obtido como resíduo da equação de Penman-Monteith (FAO56), estimado com dados observados em uma estação agrometeorológica. Os resultados de H estimados pelas duas proposições foram comparados com valores de H obtidos pelo Balanço de Energia (Razão de Bowen) sobre uma área cultivada com cana-de-açúcar. Com os resultados obtidos pode-se concluir que a proposição H-PESAGRO necessitou de um menor número de interações para a estabilização dos valores da resistência aerodinâmica (r ah) e que os resultados, estimados com a proposição H-CLÁSSICA, apresentaram valores 58,35 % mais elevados do que os estimados pela H-PESAGRO. Quando comparados com os valores de H estimados pelo método da razão de Bowen sobre o pixel da cana-de-açúcar, os coeficientes de correlação foram r = 0,54 e r = 0,71, respectivamente, para as proposições H-CLÁSSICA e H-PESAGRO.
Referência(s)