
Avaliação das condições de uso de esfigmomanômetros em serviços hospitalares
2012; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 25; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0103-21002012000600018
ISSN1982-0194
AutoresTalita de Souza Serafim, Gabriela de Andrade Toma, Josiane Lima de Gusmão, Flávia Cortez Colósimo, Stael Silvana Bagno Eleutério da Silva, Ângela Maria Geraldo Pierin,
Tópico(s)Blood Pressure and Hypertension Studies
ResumoOBJETIVO: Avaliar as condições de uso dos esfigmomanômetros em hospitais públicos e privados. MÉTODOS: Estudo descritivo de abordagem- quantitativa realizado em quatro hospitais de grande porte do Estado de São Paulo, no período entre 2009 e 2010. Os manômetros aneroides foram- testados contra manômetro de mercúrio calibrado. Foram considerados descalibrados quando as diferenças foram > a 4 mmHg. RESULTADOS: Foram avaliados 162 esfigmomanômetros, (78 de um hospital público e 84 de instituições filantrópicas e privada) e 98,1% eram do tipo aneróide.- Verificou-se que 56,2% dos manômetros estavam descalibrados (48,6% do hospital privado e 63,1% dos hospitais públicos). Analisando-se as- médias das diferenças negativas da descalibração, houve diferença significativa entre os manômetros do hospital privado e os dos hospitais públicos- (-6,14±2,66 mmHg vs -8,97±6,74 mmHg, respectivamente, p<0,05). Observou-se ainda que em 70,2% não era feita avaliação periódica; 26,7%- tinham extensão de borracha envelhecida; 20,5% das válvulas apresentaram vazamento; e 27% dos manômetros não estavam com o ponteiro na- marca zero. CONCLUSÃO: A descalibração dos esfigmomanômetros aneróides foi expressiva e pode acarretar avaliação incorreta da pressão arterial.
Referência(s)