Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Avaliação dos resultados do tratamento cirúrgico das fraturas-luxações da extremidade proximal do antebraço no adulto

2007; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 42; Issue: 9 Linguagem: Português

10.1590/s0102-36162007000900005

ISSN

1982-4378

Autores

Sérgio Luiz Checchia, Alberto Naoki Miyazaki, Marcelo Fregoneze, Pedro Doneux Santos, Luciana Andrade da Silva, Eduardo Yoshiaki Nakandakari, Guilherme do Val Sella, Márcio Schiefer,

Tópico(s)

Shoulder Injury and Treatment

Resumo

OBJETIVO: Avaliar os resultados obtidos no tratamento das fraturas-luxações da extremidade proximal do antebraço (FLEPA), procurando identificar fatores que possam influenciar no prognóstico desse tipo de lesão traumática. MÉTODOS: De outubro de 1994 a dezembro de 2005, 30 pacientes com FLEPA foram submetidos ao tratamento cirúrgico. Em todos os casos, o seguimento ambulatorial mínimo foi de 12 meses. As lesões foram classificadas pelo método de Chick et al. A média de idade foi de 48 anos, com mínima de 25 e máxima de 76 anos. Os mecanismos de trauma foram: queda da própria altura em 17 pacientes (57%), acidentes de via pública em 11 casos (37%), trauma direto em um caso (3%) e agressão física em um caso (3%). As fraturas expostas corresponderam a oito casos (27%). Realizou-se a análise estatística pelo teste exato de Fisher para avaliar os seguintes dados: exposição do foco de fratura e resultados; sexo e resultados; mecanismo de trauma e resultados; idade e mecanismo de trauma; sexo e mecanismo de trauma. RESULTADOS: Em 11 casos (37%) os resultados foram satisfatórios e em 19 casos (63%), insatisfatórios. Estabeleceu-se apenas relação estatística significativa entre exposição da fratura e resultados. CONCLUSÃO: Os tratamentos das FLEPA têm, em sua maioria, resultados insatisfatórios, principalmente nas fraturas expostas, fato estatisticamente significativo neste estudo. Não foi possível definir outros fatores prognósticos. Encontrou-se tendência a melhores resultados nos pacientes do sexo feminino, nos idosos e nas vítimas de traumas de baixa energia.

Referência(s)