
Criopreservação de células-progenitoras hematopoéticas
2009; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 42; Issue: 1 Linguagem: Português
10.11606/issn.2176-7262.v42i1p36-47
ISSN2176-7262
AutoresGil Cunha De Santis, Karen Lima Prata,
Tópico(s)Animal Genetics and Reproduction
ResumoO transplante autólogo de células-progenitoras hematopoéticas (CPH) requer, na maioria das vezes, a sua criopreservação a fim de manter sua viabilidade até o momento da infusão, que pode se dar meses ou anos depois da coleta. A criopreservação adequada das CPHs é feita ao submeter a suspensão celular a velocidades lentas de congelamento (1 a 3ºC/minuto), e com o emprego de substâncias chamadas crioprotetoras, sendo a mais usada o dimetilsulfóxido (MeSO4), um agente coligativo que diminui o conteúdo de água livre tanto no espaço intra como no extracelular. Portanto, este composto diminui o tamanho e o número dos cristais de gelo. O descongelamento das CPHs é feito rapidamente.A suspensão celular pode então ser infundida sem posterior manipulação ou ser submetida a lavagem para remover o MeSO4, restos celulares e hemoglobina livre, potencialmente tóxicos tanto para o paciente quanto para as células.
Referência(s)