Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Leishmaniose visceral: estudo de flebotomíneos e infecção canina em Montes Claros, Minas Gerais

2005; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 38; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0037-86822005000200004

ISSN

1678-9849

Autores

Érika Michalsky Monteiro, João Carlos França da Silva, Roberto Teodoro da Costa, Daniela Camargos Costa, Ricardo Andrade Barata, Edvá Vieira de Paula, George Luiz Lins Machado-Coelho, Marília Fonseca Rocha, Consuelo Latorre Fortes-Dias, Edelberto Santos Dias,

Tópico(s)

Trypanosoma species research and implications

Resumo

A leishmaniose visceral no Brasil estava inicialmente associada a áreas rurais, mas devido às diversas alterações no ambiente como, desmatamentos, urbanização e intenso processo migratório, ocorreu a expansão das áreas endêmicas, levando à urbanização da doença, principalmente nas regiões Sudeste e Centro Oeste do país. No município de Montes Claros, situado ao norte de Minas Gerais, foi feito um estudo para verificação da situação da LV. No ano de 2002 foi realizado inquérito sorológico canino e no período de setembro de 2002 a agosto de 2003 foi feito levantamento entomológico, utilizando armadilhas luminosas de CDC. A prevalência da LV canina apresentou taxa média de infecção em torno de 5%. A fauna de flebotomíneos estimada foi de 16 espécies, totalizando 1043 exemplares. Lutzomyia longipalpis foi a espécie predominante com 74%, o que sugere a sua participação na transmissão de LV em Montes Claros.

Referência(s)