
Topografia da intumescência lombar e do cone medular em Lycalopex gymnocercus (G. Fischer, 1814)
2014; Volume: 21; Issue: 3 Linguagem: Português
10.4322/rbcv.2014.380
ISSN1984-7130
AutoresPaulo de Souza, Karine de Mattos, Natan da Cruz de Carvalho, André Luíz Quagliatto Santos,
Tópico(s)Veterinary Equine Medical Research
ResumoObjetivou-se com este estudo descrever a topografia da intumescência lombar e do cone medular da medula espinhal do graxaim-do-campo (Lycalopex gymnocercus) a fim de estabelecer uma base anatômica para procedimentos de anestesia epidural nesta espécie, bem como fornecer dados para estudos comparativos em neuroanatomia animal.Para tal, foram utilizados cinco espécimes, quatro machos e uma fêmea, recolhidos mortos em rodovias da mesorregião sudoeste do Rio Grande do Sul, Brasil, e então fixados e conservados em solução de formaldeído.As macrodissecções e exames radiográficos digitais permitiram observar que a intumescência lombar mediu, em média, 31,40 ± 5,09 mm e ocupou o espaço sobre as vértebras L4 e L5 (80%; n =4) e entre L5 e L6 (20%; n = 1), sendo relativamente pequena se comparada a outras espécies carnívoras.O cone medular revelou dimensões alongadas típicas de canídeos de menor porte.Seu comprimento médio foi 68,28 ± 8,36mm e sua esqueletopia demonstrou base sobre a vértebra L5 e ápice sobre a S3 em quatro indivíduos; em um único espécime a base situou-se sobre L6 e o ápice sobre Cd1.O comprimento do cone medular teve forte correlação positiva com o comprimento rostrossacral (r = 0,8324).Os achados sugerem que a introdução da agulha para fins de anestesia epidural no Lycalopex gymnocercus seja mais segura no espaço sacrocaudal.
Referência(s)