
Propagação vegetativa de cedo-australiano (Toona ciliata M. Roemer) por miniestaquia
2009; Sociedade de Investigações Florestais; Volume: 33; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0100-67622009000200002
ISSN1806-9088
AutoresJonicélia Cristina Araújo Vieira de Souza, Déborah Guerra Barroso, José Geraldo de Araújo Carneiro, Sílvio Lopes Teixeira, Ernando Balbinot,
Tópico(s)Plant tissue culture and regeneration
ResumoO método de propagação usual do cedro-australiano (Toona ciliata) é via seminal, entretanto a oferta sazonal das sementes e sua curta viabilidade ao longo do tempo representam um problema para a produção contínua de mudas destinadas à implantação de povoamentos. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a viabilidade da propagação vegetativa da espécie por miniestaquia e a necessidade da aplicação de acido indolbutírico (AIB) para o enraizamento das miniestacas. A partir de um banco de estacas de origem seminal, foram obtidas brotações para produção de mudas clonais, em três diferentes épocas de coleta (2,5; 4,5; e 5,5 meses após a recepa das mudas). Antes do estaqueamento, as miniestacas tiveram suas bases imersas em quatro concentrações de AIB (0; 1.500; 3.000; e 4.500 mg L-1). Durante o experimento, obtiveram-se 100% de sobrevivência das minicepas e das miniestacas. Houve 100% de enraizamento das miniestacas nas três coletas, não ocorrendo diferença no comprimento de raízes em função das doses de auxina aplicadas. Quanto maior o intervalo entre as coletas e quanto maiores as brotações que originaram as miniestacas, maior a velocidade de crescimento das mudas. Miniestacas de cedro-australiano possuem capacidade de enraizamento, e mudas recepadas apresentam brotação, possibilitando a clonagem da espécie pelo processo de miniestaquia.
Referência(s)