
Estado atual da esquistossomose mansônica em Goiás
1967; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 1; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0037-86821967000400004
ISSN1678-9849
AutoresWilliam Barbosa, Clodoveu D. de Azevedo, A. H. Da Silva E Souza, António Sá Cunha,
Tópico(s)Hemoglobinopathies and Related Disorders
ResumoOs autores, após levantamento dos dados disponíveis sôbre a esquistossomose em Goiás, onde avaliam em cêrca de 2.000 o número de casos no Estado, alóctones e autóctones, admitem que a prevalência desta helmintíase se deve à com-posição demográfica da população de que participam 23% dos habitantes de outras regiões endêmicas da doença (dados de 1950). Embora existam condições ecológicas favoráveis ao desenvolvimento do hos-pedeiro intermediário, consideram esta helmintíase, atualmente, como problema sanitário de valor secundário para a capital, devido ao pequeno número de casos autóctones e à pequena produtividade áos focos de planorbídeos pertencentes à espécie Biomphalaria straminea, nas áreas da bacia do rio Meia-Ponte, onde se encontram os criadouros com os referidos planorbídeos infectados. Sugerem, todavia, sejam realizados estudos de levantamento mais amplos, com a finalidade de averiguar a real importância da esquistossomose em todo o Estado, bem como a sua tendência expansionista.
Referência(s)